Mundo
Infantino acusado de violar Código de Ética da FIFA com entrega de prémio a Trump
O Comité de Ética da FIFA recebeu uma queixa formal contra Gianni Infantino, presidente da organização. Numa carta de oito páginas, o dirigente é acusado de violar a "neutralidade política" e as regras do novo Prémio da Paz da FIFA
Em causa está a entrega do “Prémio da Paz – o futebol une o mundo” a Donald Trump, presidente de um dos países que recebe o próximo Campeonato do Mundo, na cerimónia que ditou o sorteio dos grupos da competição que tem início em junho do próximo ano.
De acordo com o New York Times, a acusação partiu da FairSquare, que acusa o presidente do órgão que tutela o futebol mundial de quatro violações do Código de Ética da instituição, nomeadamente devido ao apoio prestado por Infantino ao presidente americano nas redes sociais.
Na véspera da entrega do Prémio Nobel da Paz, atribuído à venezuelana María Corina Machado, o presidente da FIFA escreveu numa publicação no Instagram que Donald Trump merecia vencer o prémio, “pelas suas ações decisivas”.
A queixa apresentada à FIFA coloca ainda em causa a origem do novo Prémio da Paz, considerando-o uma “clara violação do dever de neutralidade”. Segundo os estatutos da organização, a decisão de instituir o prémio teria de ser tomada pelo Conselho da FIFA, destaca a FairSquare.
A organização que apresentou a queixa centra-se na defesa dos direitos dos migrantes laborais, na repressão política e no desporto.
Com o objetivo de “evitar que as instituições desportivas contribuam para danos e sofrimento”, a FairSquare fala em “violações repetidas” do dever da neutralidade política, que consta do artigo 15 do Código de Ética da FIFA, e apela a que o caso seja investigado.
O Comité de Ética Independente da FIFA é um órgão judicial e o principal responsável pela investigação de possíveis violações do Código de Ética da instituição.
De acordo com o New York Times, a acusação partiu da FairSquare, que acusa o presidente do órgão que tutela o futebol mundial de quatro violações do Código de Ética da instituição, nomeadamente devido ao apoio prestado por Infantino ao presidente americano nas redes sociais.
Na véspera da entrega do Prémio Nobel da Paz, atribuído à venezuelana María Corina Machado, o presidente da FIFA escreveu numa publicação no Instagram que Donald Trump merecia vencer o prémio, “pelas suas ações decisivas”.
A queixa apresentada à FIFA coloca ainda em causa a origem do novo Prémio da Paz, considerando-o uma “clara violação do dever de neutralidade”. Segundo os estatutos da organização, a decisão de instituir o prémio teria de ser tomada pelo Conselho da FIFA, destaca a FairSquare.
A organização que apresentou a queixa centra-se na defesa dos direitos dos migrantes laborais, na repressão política e no desporto.
Com o objetivo de “evitar que as instituições desportivas contribuam para danos e sofrimento”, a FairSquare fala em “violações repetidas” do dever da neutralidade política, que consta do artigo 15 do Código de Ética da FIFA, e apela a que o caso seja investigado.
O Comité de Ética Independente da FIFA é um órgão judicial e o principal responsável pela investigação de possíveis violações do Código de Ética da instituição.